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20 de agosto de 2025
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se sentiu mal na manhã desta sexta-feira (20) e cancelou compromissos em Anápolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Ele estava programado para receber um Diploma de Honra ao Mérito, às 10h30, no Teatro São Francisco, ao lado do prefeito Márcio Corrêa (PL).

Segundo a assessoria, Bolsonaro já vinha relatando indisposição desde ontem, mas havia participado de algumas atividades nesta sexta. Após sentir novos enjoos, ele deixou o evento no frigorífico e seguiu para Brasília, onde chegou no início da tarde, sem precisar de atendimento médico.

A agenda em Goiás integrava o cronograma do PL para fortalecer a mobilização em vista das eleições de 2026. Não há previsão de remarcação do compromisso em Anápolis. Ele também se reuniu com o governador Ronaldo Caiado, mas não foram divulgadas informações sobre o encontro.

Bolsonaro chegou ao estado na quinta-feira (19). Ele participou da Agrovem 2025, feira de agronegócio em Goiânia, onde recebeu o título de Primeiro Comendador. Na companhia do senador Wilder Morais (PL) e dos deputados Gustavo Gayer (PL) e Fred Rodrigues (PL), percorreu os estandes e acenou a apoiadores.

Ainda na quinta, o ex-presidente foi à Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia e foi homenageado com o título de cidadão aparecidense. Durante a solenidade, demonstrou mal-estar:

“Estou com 70 anos, recuperando as energias aqui, mas vou tentar falar alguma coisa para vocês”, iniciou Bolsonaro, antes de completar: “Desculpa, é que eu estou muito mal, vomito dez vezes por dia, talvez a 11ª daqui a pouco aí”.

Na manhã de sexta, ele participou de um café da manhã em hotel e, em seguida, visitou um frigorífico na região de Goiânia. Mesmo recebendo o carinho dos apoiadores, Bolsonaro saiu antes do encerramento, alegando novo mal-estar.

Em publicação em sua conta oficial, compartilhou um vídeo em que recebe orações de simpatizantes. A assessoria afirmou que os episódios de indisposição não têm relação com os problemas intestinais que o ex-presidente enfrentou nos últimos meses.

Com os compromissos no estado interrompidos, Bolsonaro retorna a Brasília e mantém a participação nas atividades do PL, que intensifica encontros regionais em preparação para o próximo pleito eleitoral.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Pelo menos 240 faculdades têm alunos com vistos revogados; causas incluem protestos contra a guerra em Gaza e infrações “menores”

O governo dos Estados Unidos, sob o comando do atual presidente Donald Trump (republicano), revogou os vistos de mais de 1.556 estudantes estrangeiros e recém-formados que estavam matriculados em universidades do país. A medida faz parte de uma política adotada pela gestão para conter a imigração e reprimir atos considerados “antissemitas” nas universidades.

Até a 6ª feira (18.abr.2025), pelo menos 240 instituições de ensino superior relataram que estudantes perderam os vistos do tipo F-1 (para estudantes) e J-1 (para intercâmbio educacional), segundo levantamento feito pelo site de notícias sobre educação nos EUA Inside Higher Ed. O número é bem superior à estimativa da semana anterior, que apontava 600 estudantes com vistos revogados.

As causas para a revogação incluem ativismo em protestos contra a guerra na Faixa de Gaza e infrações consideradas “crimes menores”. A maioria das instituições de ensino desconhece os motivos exatos das revogações e ainda aguarda comunicação formal das autoridades de imigração.

O Departamento de Estado dos EUA, sob a administração Trump, implementou o programa “Catch and Revoke”, que utiliza inteligência artificial para monitorar redes sociais e identificar estrangeiros que supostamente apoiam o Hamas ou outros grupos designados como terroristas. Durante as 3 primeiras semanas de operação, o programa revogou mais de 300 vistos estudantis.

Marco Rubio, secretário de Estado, confirmou a dimensão da ação em visita à Guiana e referiu-se aos estudantes ativistas como “lunáticos”. A medida atinge não apenas pessoas envolvidas em manifestações pró-palestinas, mas também estudantes com infrações menores não criminais, como multas de trânsito.

Sem o visto, os estudantes perdem o direito de residir, estudar ou trabalhar legalmente no país. As universidades afetadas vêm atualizando os dados em seus sites na internet com o número de vistos revogados, que serve de fonte para o IHS. Acesse o banco de dados completo com os nomes das instituições afetadas no Inside Higher Ed aqui.



Autor Poder360 ·