Equipe econômica do ministro Fernando Haddad elevou em R$ 1,4 bilhão o congelamento de gastos; não há contingenciamento
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou em R$ 1,4 bilhão o bloqueio no Orçamento de 2025. Com isso, passa de R$ 10,7 bilhões para R$ 12,1 bilhões.
A informação foi publicada nesta 2ª feira (22.set.2025), no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º bimestre. O documento é elaborado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. Leia a íntegra (PDF – 546 kB) da apresentação.
Em julho, a equipe econômica havia anunciado um acréscimo de R$ 100 milhões no congelamento de gastos. Em contrapartida, liberou R$ 20,6 bilhões do Orçamento.
Não há contingenciamento conforme o relatório desta 2ª feira (22.set).
Entenda a diferença:
- bloqueio – o governo revisa as despesas do Orçamento, que estavam maiores que o permitido pelo arcabouço fiscal. É mais difícil de ser revertido;
- contingenciamento – se dá quando há frustração de receitas esperadas nas contas públicas.
META FISCAL
O governo federal decidiu revisar a estimativa de deficit nas contas públicas em 2025 para R$ 30,2 bilhões. A projeção anterior era de um rombo de R$ 26,3 bilhões.
Para este ano, a equipe econômica estabeleceu a meta de zerar o deficit. O arcabouço fiscal determina um intervalo de tolerância de até 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto) para o saldo primário.
Em valores nominais, poderá gastar até R$ 30,9 bilhões a mais do que arrecada que cumprirá o objetivo.
Estimativa está no 1º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas de 2025, divulgado pela equipe econômica
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou em R$ 16,7 bilhões as projeções de gastos com a Previdência em 2025. A equipe econômica espera que os desembolsos com a área atinjam R$ 1,032 trilhão. O Orçamento estipulava despesas de R$ 1,015 trilhão.
Os dados estão no Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado nesta 5ª feira (22.mai.2025). O documento é elaborado pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento. É a 1ª edição da publicação em 2025.
Economistas já esperavam que a Previdência tivesse as cifras subestimadas na Lei Orçamentária Anual. É uma prática comum na elaboração das estimativas para as contas.
Como mostrou o Poder360, os gastos com a Previdência são uma “bomba-relógio”. Em algum momento o governo não conseguirá mais arcar com o custeio. Segundo especialistas, será necessário fazer uma nova reforma no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
REVISÃO DOS GASTOS
O governo aumentou de R$ 2,390 trilhões para R$ 2,415 trilhões a projeção para as despesas primárias. Ao considerar as casas decimais, o aumento corresponde a R$ 25,8 bilhões. A Previdência Social foi a responsável pela maior contribuição, com 65% de toda a revisão de gastos.
A estimativa para os gastos obrigatórios subiu de R$ 2,169 trilhões para R$ 2,204 trilhões, ou R$ 36,4 bilhões a mais.
As despesas discricionárias do Poder Executivo –já descontado o bloqueio– caíram de R$ 221,1 bilhões para R$ 210,6 bilhões, uma diminuição de R$ 10,6 bilhões.
O BPC (Benefício de Prestação Continuada) custará R$ 121,8 bilhões, segundo a equipe econômica. A previsão na LOA (Lei Orçamentária Anual) era de R$ 119,1 bilhões. A diferença é de R$ 2,8 bilhões.
Os gastos com abono e seguro-desemprego devem ser de R$ 88,6 bilhões, ou R$ 500 milhões a mais que o estimado anteriormente.
RECEITAS PRIMÁRIAS
A estimativa de receita primária diminuiu de R$ 2,93 trilhões na LOA de 2025 para R$ 2,899 trilhões no relatório mais recente do governo. Significa que a equipe econômica espera ter uma frustração de R$ 31,8 bilhões em arrecadação tributária.
Usinas térmicas aumentaram geração em 1,5%, mesmo com expansão recorde de energia renovável no país
A China aumentou em 1,5% a geração de energia térmica em 2024, atingindo níveis recordes, apesar dos massivos investimentos em fontes renováveis. Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (17.jan.2025) pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país. O setor elétrico é o maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa na China.
A produção de combustíveis fósseis também bateu recordes. O país registrou níveis máximos históricos de extração de carvão e gás natural, enquanto a produção de petróleo alcançou seu segundo maior patamar.
O consumo de eletricidade superou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pelo 5º ano consecutivo, impulsionado pela forte demanda do setor de computação e pela eletrificação crescente de setores como transporte e aquecimento.
Mesmo com a expansão significativa da capacidade instalada de energia eólica e solar, além da recuperação da geração hidrelétrica, a oferta de energia limpa não foi suficiente para atender à demanda crescente do país.
A China mantém liderança mundial em implantação de renováveis e investe em infraestrutura de transmissão e armazenamento de energia para reduzir o desperdício de energia limpa. “É cada vez mais possível que as fontes renováveis atendam todo o novo consumo de eletricidade em 2025, pavimentando o caminho para que o setor elétrico chinês atinja o pico de emissões”, diz Gao Yuhe, analista da Greenpeace East Asia em Pequim.
A China é responsável por cerca de 30% das emissões globais de gases de efeito estufa e se comprometeu a atingir a neutralidade de carbono até 2060. Em 2023, o país instalou 216,9 gigawatts em energia solar e eólica, aproximadamente metade da capacidade global adicionada no ano.






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