
A Shein registrou 2,05 bilhões de libras (aproximadamente US$ 2,77 bilhões) em vendas no Reino Unido, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters nesta 6ª feira (15.ago.2025), representando um crescimento de 32,3% em relação ao ano anterior.
O Reino Unido é o 3º maior mercado da varejista global de fast-fashion, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. A empresa não divulga seus resultados globais publicamente, mas o documento detalha seu desempenho no Reino Unido enquanto a companhia busca realizar uma IPO (oferta pública inicial) em Hong Kong.
Fundada na China e hoje com sede em Cingapura, a Shein tentou abrir seu capital por anos, 1º em Nova York e depois em Londres. A empresa enfrentou obstáculos, incluindo críticas de políticos dos EUA e do Reino Unido. Também não conseguiu aprovação do regulador de valores mobiliários da China para realizar o IPO fora do país em um cenário de tensões entre China e Estados Unidos.
Durante 2024, a Shein Distribution UK Ltd implementou várias iniciativas no mercado britânico. O documento menciona a abertura de uma loja temporária em Liverpool, uma excursão de ônibus natalina por 12 cidades do Reino Unido e a inauguração de 2 novos escritórios em Kings Cross e Manchester.
A varejista ampliou sua participação de mercado em um cenário de perda do poder de compra causada pela inflação, que levou consumidores a buscar alternativas mais baratas. A Shein é conhecida por seus preços baixos, promoções constantes e programas de cupons e recompensas que incentivam compras frequentes.
O modelo de negócios da empresa se expandiu para além do vestuário. O site da Shein no Reino Unido vende vestidos a partir de 7,99 libras e jeans por 15 libras. A plataforma também oferece produtos como brinquedos, materiais de artesanato e unidades de armazenamento.
As operações da varejista têm se beneficiado de isenções fiscais para pacotes de comércio eletrônico de baixo valor. Esse mecanismo permite que a empresa envie produtos diretamente das fábricas na China para os consumidores finais, na maioria dos casos livres de tarifas alfandegárias.
Essa vantagem competitiva está sendo reduzida, o que deve aumentar os custos operacionais e os preços praticados pela Shein, principalmente nos EUA, onde as importações chinesas agora enfrentam tarifas mais elevadas.
O Reino Unido também realiza uma revisão de sua política para importações de baixo valor, após varejistas locais argumentarem que a regulação atual dá vantagem competitiva injusta a empresas online como Shein e Temu.
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