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13 de agosto de 2025
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Além do valor retido com impostos, o país arrecadará US$ 55 milhões em gastos de torcedores que viajaram para acompanhar a competição

Os Estados Unidos devem ficar com cerca de 30% da premiação que Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras arrecadaram na Copa do Mundo de Clubes, que é realizada no país norte-americano. Os 4 clubes brasileiros se classificaram para as oitavas de final. Já acumulam cerca de US$ 107 milhões (cerca de R$ 587 milhões) em prêmios oferecidos pela Fifa (Federação Internacional de Futebol).

Além desses recursos arrecadados, por causa de impostos e outras taxas, os EUA também ganharão cerca de US$ 55 milhões (ou R$ 302 milhões) com os gastos dos brasileiros que viajaram ao país para acompanhar os jogos. Foram aproximadamente 25.000 torcedores para as cidades que irão receber as partidas. O levantamento foi feito pela ESPN.

PREMIAÇÕES

A Fifa estabeleceu um sistema de bonificação para todas as equipes participantes da competição. São elas:

  • fase de grupo: US$ 2 milhões ou, em caso de empate, US$ 1 milhão;
  • oitavas: US$ 7,5 milhões;
  • quartas: US$ 13,125 milhões;
  • semifinal: US$ 21 milhões;
  • final: US$ 30 milhões;
  • vencedor: US$ 40 milhões.

O vencedor pode chegar a ganhar até US$ 117,625 milhões.

MUNDIAL DE CLUBES

A Copa do Mundo de Clubes está sendo disputada em instalações da NFL (National Football League) e da MLS (Major League Soccer). Houve discordâncias internas na Fifa sobre o equilíbrio entre estádios dedicados à MLS e arenas da NFL que deveriam ser usadas durante a competição.

O torneio reúne clubes de diferentes continentes, incluindo equipes europeias como Bayern Munich (Alemanha), Paris Saint-Germain (França) e Atlético de Madrid (Espanha), além de representantes sul-americanos, como Palmeiras e Botafogo, e da MLS, Seattle Sounders. O Auckland City (Nova Zelândia) também participa da competição.

O impacto total que o turismo relacionado ao mundial terá na economia americana ainda não foi completamente mensurado. A competição continua em andamento e os números finais serão consolidados posteriormente.



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) recebeu o projeto de lei nº 15292/25, de autoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB), que propõe a criação da Semana Estadual de Apoio à Excelência na Alfabetização. A proposta prevê que a semana seja realizada anualmente na primeira semana de setembro, em consonância com o Dia Internacional da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro.

O objetivo principal da medida é fortalecer políticas públicas voltadas à alfabetização, valorizando profissionais da área, promovendo formação continuada e incentivando o engajamento da sociedade civil. A proposta também pretende estimular o intercâmbio de experiências entre professores, gestores, pesquisadores e entidades da sociedade civil, além de divulgar práticas pedagógicas exitosas no Estado.

Segundo o texto, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) será responsável pela coordenação das atividades elencadas na proposta, atuando em colaboração com os municípios goianos. Entre as atividades previstas estão seminários, oficinas, exposições de materiais didáticos, apresentações culturais, premiações e ações de mobilização comunitária.

O legislador anota que Goiás tem se destacado nacionalmente pela qualidade da educação básica. Em 2023, o estado alcançou o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com nota 4,8, superando a meta estabelecida. Na alfabetização, os resultados também impressionam: o estado saiu de 39% de crianças alfabetizadas até o segundo ano em 2021 para 67% em 2023, ocupando a quarta colocação no ranking nacional.

Parte significativa desse avanço é atribuída ao Programa AlfaMais Goiás, instituído pela Lei nº 21.071/2021. O programa investiu R$ 58 milhões e atendeu cerca de 300 mil estudantes, com resultados expressivos aferidos pelo Saego-Alfa.

Para Cruvinel, a iniciativa reforça o protagonismo de Goiás na educação pública: “Com essa semana, damos visibilidade às conquistas de nossos educadores e estudantes, ampliamos o debate sobre alfabetização e reforçamos o compromisso do Estado com o futuro das nossas crianças. É mais uma ação concreta para garantir o direito à educação de qualidade desde os primeiros anos escolares.”

O projeto está sob relatoria do deputado Wagner Camargo Neto (SD) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O governador Ronaldo Caiado e o prefeito Marden Júnior entregaram nesta quinta-feira (26/6) o novo viaduto construído no entroncamento das rodovias GO-060 e GO-469, facilitando o acesso à cidade de Trindade e melhorando a fluidez do trânsito. A obra, batizada com o nome de seu filho, Ronaldo Ramos Caiado Filho, tem 278 metros e custou mais de R$ 20,4 milhões ao Tesouro Estadual. Caiado destacou a importância da estrutura para motoristas e romeiros. “A inauguração da obra coloca fim a uma espera de mais de 30 anos pela população”, afirmou.

Durante o evento, que contou com a presença da primeira-dama Gracinha Caiado, Marden Júnior evidenciou as contrapartidas da prefeitura para jardinagem e iluminação do novo viaduto. O governador explicou que a obra foi prioridade desde o início de sua gestão. “Me comprometi em fazer esse viaduto após recuperarmos a economia do Estado”, lembrou. A estrutura visa reduzir congestionamentos e aumentar a segurança no acesso à Trindade, especialmente durante a Romaria do Divino Pai Eterno.

Caiado reforçou que o novo viaduto tem por objetivo encerrar o histórico de engarrafamentos na GO-060. “Aquele engarrafamento aqui era interminável. Agora teremos rapidez e segurança para chegar a Trindade. É uma obra com padrão de excelência, de qualidade, que vai permanecer”, afirmou. O vice-governador Daniel Vilela destacou a entrega como simbólica para a cidade e alinhada às festividades religiosas. “Vem para enaltecer a importância da nossa capital da fé”, destacou.

Pedro Sales, presidente da Goinfra, detalhou outras ações realizadas para garantir a trafegabilidade dos romeiros, como a pavimentação da via de acesso à nova basílica e a reconstrução de trechos da GO-050. O prefeito Marden reforçou o impacto positivo da obra. “Ela, de fato, realiza o sonho de 30 anos de espera e traz qualidade de vida para a comunidade e para o estado de Goiás”, observou.

Gracinha, Marden Jr e Caiado abrem os trabalhos do Centro de Apoio ao Romeiro

Na mesma ocasião, Caiado, Gracinha e Marden Júnior também inauguraram o Centro de Apoio ao Romeiro (CAR), no km 10 da Rodovia dos Romeiros (GO-060), preparado para atender cerca de 400 mil devotos. Com 4,2 mil m², o espaço oferece atendimento médico, área de descanso, alimentação e espaço para orações, funcionando 24 horas por dia até 6 de julho. “Aqui é muito mais do que um ponto de apoio físico. É um gesto de cuidado com cada romeiro”, disse Marden.

O governador celebrou a entrega como símbolo de acolhimento. “Tudo pronto para começar a receber os romeiros de todos os cantos do Brasil e do mundo. E tudo com aquele tempero especial que só o Centro de Apoio ao Romeiro da OVG tem”, declarou Caiado. A estrutura foi montada pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), dentro do programa Goiás Social.

Gracinha Caiado destacou o cuidado nos preparativos da estrutura para oferecer conforto aos fiéis. “Preparamos uma estrutura de primeira para receber os romeiros com muito cuidado e amor. A parada obrigatória é aqui, no Centro de Apoio ao Romeiro”, afirmou a primeira-dama, que acompanhou de perto os ajustes finais do espaço. A OVG também é responsável pela tradicional distribuição de leite com canela aos peregrinos.

O prefeito Marden enfatizou que a Romaria mobiliza todas as frentes do poder público e exige organização e acolhimento. “Trindade tem orgulho de ser destino de fé para milhões de pessoas. E essa parceria com o Governo de Goiás reforça nosso compromisso com uma Romaria organizada, segura e fraterna”, declarou. A estrutura deve ser um ponto central de apoio durante os dias mais intensos da celebração religiosa.



Autor Felipe Fulquim



Professoras Sandramara e Camila, eleitas para reitoria da UFG. (Foto: Divulgação/UFG Atenta e Forte

A professora Sandramara Matias Chaves, de 67 anos, foi eleita reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG) para o quadriênio 2026–2029. Ela venceu a consulta pública com a comunidade universitária, realizada na terça-feira (24) e quarta-feira (25).

Sandramara, da Faculdade de Educação (FE), teve como vice na chapa a professora Camila Cardoso Caixeta, da Faculdade de Enfermagem e Nutrição (FEN). A dupla recebeu 3.869 votos, contra 3.595 obtidos pela chapa da professora Karla da Hora.

Agora, Sandramara aguarda ser nomeada pelo presidente Lula (PT), para suceder Angelita Pereira de Lima, da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), no comando da instituição.

Trajetória eleitoral

Sandramara foi vice-reitora entre 2018 e 2021, na gestão do então reitor Edward Madureira. No pleito seguinte, foi a mais votada pela comunidade acadêmica, mas acabou preterida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que nomeou Angelita Pereira de Lima, terceira colocada, para o cargo.

Após o episódio, Sandramara assumiu a presidência da Fundação de Apoio à Pesquisa da UFG (Funape).


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Autor Pedro Hara


Merlys Oropeza, de 25 anos, foi presa em 2024 após escrever no Facebook: “Que ruim que uma pessoa dependa de uma bolsa”

A Justiça da Venezuela condenou a 10 anos de prisão uma jovem que fez críticas nas redes sociais a uma militante chavista. Segundo informações da AFP (Agence France-Presse), Merlys Oropeza, de 25 anos, recebeu sua sentença em 23 de junho.

A condenação pelo crime de incitação ao ódio se deu no Estado de Monagas, região nordeste da Venezuela. A jovem publicou no Facebook a mensagem “Que ruim que uma pessoa dependa de uma bolsa”, referindo-se ao programa de alimentos subsidiados do governo do presidente Nicolás Maduro (PSUV).

Conforme a AFP, o caso tem provocado preocupação entre organizações de direitos humanos.

Oropeza foi presa em 9 de agosto de 2024, logo depois da publicação na rede social. A denúncia que resultou em sua detenção partiu da própria funcionária responsável pela distribuição de alimentos na comunidade, conhecida como “jefa de calle” (chefe de rua, em tradução literal), que foi alvo da crítica.

O processo judicial baseou-se na lei de incitação ao ódio (GO 41.274/2017), legislação que críticos consideram um instrumento para intimidar opositores ao governo venezuelano. A pena para o crime de promoção ou incitação ao ódio varia de 10 a 20 anos de prisão.

A fonte que forneceu detalhes da sentença à AFP divulgou a informação na 5ª feira (26.jun). O sistema judiciário venezuelano não emitiu, até o momento, um comunicado oficial sobre o caso.

Durante as manifestações depois da contestada reeleição de Maduro, em julho de 2024, cerca de 2.400 pessoas foram detidas. Os protestos resultaram na 28 mortes e quase 200 feridos em território venezuelano.

Uma carta atribuída a Oropeza, dirigida aos seus pais, circulou nas redes sociais. Na mensagem, lê-se: “Estou acabada, mamãe, estou vazia, papai” e “Não encontro razões para seguir vivendo”.

A família de Oropeza optou por não fazer declarações públicas sobre o caso. Também não há informações sobre a estratégia de defesa da jovem após a condenação nem se haverá recurso contra a sentença.


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Autor Poder360 ·


A situação financeira da Prefeitura de Goiânia e seus impactos nos serviços e servidores públicos foram tema de audiência pública realizada, na tarde desta quinta-feira, 26, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por iniciativa do deputado Mauro Rubem (PT). O assunto vem sendo debatido na Casa em função dos projetos que solicitam a prorrogação dos decretos que reconhecem a situação de calamidade pública financeira nas secretarias municipais da Saúde (nº 10548/25) e da Fazenda (nº 10546/25) da capital. As matérias estão em tramitação há mais de 30 dias. 

O evento, que contou com a presença de lideranças sindicais e representantes de categorias, teve como foco os indicadores fiscais do primeiro quadrimestre de 2025. Além de Mauro Rubem na condução dos trabalhos, a mesa contou com as seguintes presenças: supervisora técnica do Dieese, Leila Brito; presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindisaúde-GO), Luzinéia Vieira; e representante do Fórum Sindical dos Servidores Públicos de Goiânia, Ricardo Manzi.

Também fizeram parte a coordenadora geral do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Sinsed), Vera Lúcia Paulina; presidente da Associação dos Servidores do Samu, Jefferson Ferreira; representante do vereador Fabrício Rosa (PT), Diogo Mota; vereadora Kátia Maria (PT); e a secretária-geral do Sintego, professora Ludmylla Morais.

O deputado Mauro Rubem abriu a audiência expressando a importância de debater a situação financeira de Goiânia, especialmente em meio à discussão sobre a prorrogação da calamidade financeira na prefeitura. Ele ressaltou que o ambiente na Assembleia é desfavorável à aprovação da prorrogação, que não ainda foi votada e que, provavelmente, só voltará a ser discutida em agosto.

Rubem destacou o orgulho pela atuação do fórum de entidades e servidores em defesa do serviço público e da sociedade, citando a importância da assessoria qualificada do Dieese, custeada pelas contribuições dos trabalhadores. Ele também direcionou a atenção para a situação crítica de alguns serviços municipais, exemplificada pelo caos nas maternidades e a dificuldade das unidades de saúde em adquirir medicamentos.

Leila Brito enfatizou que as informações apresentadas pelo Dieese são baseadas em dados institucionais consolidados e consistem em um trabalho de assessoramento técnico para entidades do serviço público, garantindo a precisão e solidez das análises. Ela explicou que a avaliação se baseia nos indicadores fiscais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), considerando despesas de pessoal, receitas da prefeitura, limites de gastos e endividamento, este último um ponto central na justificativa da prefeitura para a prorrogação da calamidade.

A supervisora detalhou a complexidade da análise, que vai além de uma simples comparação entre despesas e receitas, exigindo a consideração de critérios específicos da LRF, como despesas não computadas e receitas deduzidas, para se chegar a um indicador preciso da capacidade de pagamento. Ela ressaltou a importância de analisar os números para fornecer uma fundamentação sólida para a ação sindical e para entender as previsões orçamentárias relacionadas a gastos com pessoal e encargos.

Reivindicações

Vera Lúcia Paulina afirmou que Goiânia é um município “super-habitado” e rico em recursos econômicos, mas que a população pobre e trabalhadora enfrenta condições de vida difícil. Ela lamentou a falta de engajamento popular nos movimentos promovidos pelas entidades, atribuindo isso à percepção de que as coisas não mudarão por esses caminhos e enfatizou a necessidade de mobilizar a população.

A coordenadora geral do Sinsed descreveu a situação como de “miséria, tristeza e doença”, citando casos de trabalhadores da educação e saúde que enfrentam dificuldades. Segundo ela, os dados técnicos já são claros: não há justificativa para a calamidade financeira. A representante do Sinsed concluiu que a classe trabalhadora possui a capacidade de promover a mudança e que as repetidas greves desde 2022, que terminaram em negociações insatisfatórias, de acordo com Vera Lúcia, demonstram a necessidade de uma mobilização mais ampla.

Ludmylla Morais apontou que a “calamidade” em Goiânia tem “nome, CPF e endereço”, sendo representada pelos administrativos da Educação, cuja lei de regência está há 14 anos sem a devida correção. Ela denunciou que a verdadeira calamidade é a dificuldade da população em acessar serviços de saúde, como a falta de pediatras e a negação de afastamentos médicos para trabalhadores adoecidos.

Morais defendeu que o avanço só será possível se a Assembleia Legislativa não aprovar a calamidade financeira, que, segundo ela, não existe na prefeitura de Goiânia. Ela cobrou o posicionamento do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) e do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) contra a aprovação. A secretária-geral expressou decepção com a prefeitura, que sinalizou um retrocesso em relação ao retroativo e à database dos administrativos da Educação, propondo um reajuste irrisório que não atende às necessidades da categoria.

Calamidade contestada

A vereadora Kátia Maria reiterou que a calamidade administrativa da prefeitura não possui amparo legal, destacando que a dívida do município não atinge sequer 10% do limite permitido, contrariando a narrativa de crise. Ela criticou a gestão municipal por agir de forma irresponsável e por apresentar documentos genéricos, sem comprovações concretas, para justificar a suposta calamidade, chegando a incluir dívidas prescritas.

Kátia considerou incoerentes os gastos da prefeitura com itens como veículo blindado, eventos musicais e festas juninas, enquanto se declara em calamidade. Ela afirmou que a declaração de calamidade é uma manobra orçamentária para permitir desonerações, contratações diretas sem licitação e o não cumprimento da LRF. Concluindo, Kátia Maria ressaltou que dados técnicos do Dieese, TCM-GO e MP-GO comprovam a inexistência da calamidade financeira, e que a pressão política é fundamental para evitar que a Assembleia Legislativa autorize mais seis meses de um “cheque em branco” para a prefeitura.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Goiânia aprovou, na quarta-feira (25/6), projeto de lei que proíbe o corte de energia elétrica em unidades de saúde da rede municipal. A medida, de autoria do vereador Lucas Kitão (União Brasil), determina que hospitais, clínicas, postos de saúde e UPAs tenham fornecimento ininterrupto, independentemente da situação do pagamento. O relatório favorável foi assinado pelo parlamentar Geverson Abel (Republicanos).

Segundo o texto, a concessionária de energia deverá manter o serviço ativo em todas as unidades de saúde do município, mesmo diante de contas em atraso.

“As unidades de saúde são responsáveis por serviços essenciais à população”, defende Kitão, lembrando que respiradores, incubadoras e equipamentos de diálise dependem de eletricidade.

Vereador Lucas Kitão: unidades de saúde são responsáveis por serviços essenciais à população

Kitão cita episódio de outubro de 2024, quando o Cais Campinas, o Cais Novo Mundo e a UPA do Residencial Itaipu sofreram cortes no fornecimento.

“Não é o caso desta gestão, que está trabalhando para manter as contas em dia, mas é uma ressalva importante para a administração municipal”, afirma.

Ele acrescenta que o objetivo é evitar “novos cortes” provocados por “gestões atrapalhadas que atrasam o pagamento”.

O projeto prevê ainda que a concessionária deve comunicar à Secretaria Municipal de Saúde, com antecedência mínima de cinco dias, qualquer interrupção programada. Segundo o vereador, isso dará tempo para adoção de medidas de contingência e garantirá a manutenção dos serviços emergenciais. A matéria agora segue para primeira votação em plenário.

Equatorial afirma que segue normas federais e da Aneel

Em nota divulgada em novembro de 2024, a Equatorial Goiás, concessionária de energia elétrica em Goiânia, ressaltou que é “concessionária do serviço público federal de energia elétrica” e, por isso, “está submetida à legislação do setor elétrico brasileiro e às normas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”.

A empresa enfatizou que apenas a União tem competência para legislar sobre energia elétrica, o que, segundo ela, torna leis municipais sobre o tema conflitantes com a Constituição.

Sobre os cortes realizados no ano passado, a distribuidora explicou que agiu “em observância às regras estabelecidas na resolução 1.000/2024 da Aneel, que exige notificação ao cliente sobre o corte com 15 dias de antecedência”.

A Equatorial afirmou ter enviado os comunicados e tentado negociar a quitação dos débitos, mas, sem sucesso, suspendeu o fornecimento. Antes de interromper o serviço, segundo a empresa, técnicos confirmaram “in loco” a presença de grupo gerador para não prejudicar o atendimento emergencial da população.



Autor Manoel Messias Rodrigues



Professoras Sandramara e Camila, eleitas para reitoria da UFG. (Foto: Divulgação/UFG Atenta e Forte

A professora Sandramara Matias Chaves, de 67 anos, foi eleita reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG) para o quadriênio 2026–2029. Ela venceu a consulta pública com a comunidade universitária, realizada na terça-feira (24) e quarta-feira (25).

Sandramara, da Faculdade de Educação (FE), teve como vice na chapa a professora Camila Cardoso Caixeta, da Faculdade de Enfermagem e Nutrição (FEN). A dupla recebeu 3.869 votos, contra 3.595 obtidos pela chapa da professora Karla da Hora.

A nova reitora sucederá Angelita Pereira de Lima, da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), atualmente no comando da instituição.

Trajetória eleitoral

Sandramara foi vice-reitora entre 2018 e 2021, na gestão do então reitor Edward Madureira. No pleito seguinte, foi a mais votada pela comunidade acadêmica, mas acabou preterida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que nomeou Angelita Pereira de Lima, terceira colocada, para o cargo.

Após o episódio, Sandramara assumiu a presidência da Fundação de Apoio à Pesquisa da UFG (Funape).


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Autor Pedro Hara


Governo retirou o auxílio de 2 milhões de euros anuais destinado a ONGs que atuam no resgate de imigrantes que tentam entrar na Europa pelo mar Mediterrâneo

O Ministério das Finanças da Alemanha retirou na 4ª feira (25.jun.2025) o financiamento de 2 milhões de euros anuais para ONGs que auxiliam no transporte e resgate de refugiados que tentam atravessar o mar Mediterrâneo para chegar à Europa.

A medida se dá pelas críticas do governo do primeiro-ministro Friedrich Merz (União Democrata-Cristã, centro-direita) às regras de imigração das gestões anteriores. A atual liderança alemã também deseja diminuir tensões com autoridades da Itália, visto que a maioria dos refugiados auxiliados chegavam pelo território italiano.

A administração de centro-direita, da mesma forma que outros governos conservadores pela Europa, tenta atender às demandas de parte da população de seus países quanto ao sentimento anti-imigração.

Além do argumento de que refugiados estariam “roubando” o emprego dos europeus, cidadãos da UE (União Europeia) se sentem insatisfeitos com a incompatibilidade de culturas dos imigrantes, a maioria vindo de países africanos com tradições islâmicas.

A ideia de culturas opostas se desenvolveu a partir de casos de imigrantes radicais que atentaram contra cidadãos europeus, seja por uma ideologia ou outro fator. O Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, defendeu nesta 5ª feira (26.jun) a retirada do financiamento a ONGs. Disse que foi a “decisão certa a tomar”.

“A Alemanha continua comprometida com a humanidade e sempre estará. Mas não acredito que seja função do Ministério das Relações Exteriores usar fundos para esse tipo de resgate marítimo”, afirmou Wadephul a jornalistas no Canadá.

Partidos mais à esquerda, no entanto, argumentam a favor da ajuda humanitária e da união pacífica de culturas com investimento na educação e em políticas do governo que auxiliem e deem suporte aos refugiados que chegam em países europeus. Propõem, por exemplo, auxílio às famílias dos refugiados, e defendem que as implicações sociais e o choque com os europeus podendo ser resolvidos depois.

O diretor do SOS Humanity, Till Rummenhohl, afirmou que muito dinheiro está sendo gasto para isolar a Europa do mundo, “enquanto tão pouco dinheiro para salvar pessoas aparentemente ainda é demais”.

O Partido Verde alemão, por exemplo, foi o principal responsável pela aprovação no Parlamento do auxílio de 2 milhões de euros em 2023. A sigla criticou a decisão do governo de interromper o financiamento e disse que a medida pode “piorar a crise humanitária” no país.

“O resgate marítimo é uma obrigação humanitária e legal. Se a União e o SPD cortarem o financiamento para essas medidas que salvam vidas, isso levará a uma escalada da crise humanitária e do sofrimento humano”, afirmou a líder da coalizão do Partido Verde, Britta Hasselmann, em seu perfil no X (ex-Twitter).



Autor Poder360 ·


Recebeu a chancela da Comissão de Constituição, Justiça e Redação o projeto de resolução contido no processo nº 14651/25 para instituir a Comenda Voluntários do Bem, a ser concedida pelo Legislativo goiano. O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), e a deputada Vivian Naves (PP) são os autores da matéria.

A proposta foi relatada pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB) que emitiu parecer favorável que foi acatado pelo colegiado na reunião desta quinta-feira, 26, da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

A honraria tem como objetivo reconhecer e valorizar pessoas que, por meio de ações voluntárias, dedicam-se a transformar realidades e promover a solidariedade no Estado de Goiás.

A Comenda Voluntários do Bem buscará reconhecer anualmente aqueles que se destacam pelo trabalho voluntário em prol de pessoas em situação de vulnerabilidade ou risco social, seja em instituições ou por meio de ações individuais. A entrega da honraria ocorrerá no dia 28 de agosto, em alusão ao Dia Nacional do Voluntariado, reforçando o compromisso do Poder Legislativo com a valorização de atitudes que fortalecem os laços comunitários e incentivam o protagonismo social.

O nome da comenda foi inspirado no Projeto Voluntariado, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), realizado por meio da Plataforma do Voluntariado — Adote o Bem. Essa iniciativa da OVG é uma rede solidária que conecta pessoas dispostas a ajudar com aqueles que necessitam de apoio, promovendo uma cultura de empatia, colaboração e cidadania ativa. O projeto já impactou significativamente a vida de milhares de goianos, com milhões de atendimentos anuais e milhares de voluntários e empresas parceiras.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás