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11 de maio de 2025
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  • 19:41 Mercado projeta alta da Selic para 14,75% na reunião do Copom desta semana


O mercado financeiro espera uma nova elevação da taxa Selic para 14,75% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para os dias 6 e 7 de maio, em Brasília. A informação consta no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (5), que reúne projeções de instituições consultadas semanalmente pelo BC. Caso se confirme, este deverá ser o último ajuste na taxa básica de juros em 2025.

Na última reunião, realizada em março, o Copom promoveu o quinto aumento consecutivo, levando a Selic para 14,25% ao ano. Agora, a expectativa é de um acréscimo mais moderado, de 0,5 ponto percentual.

Política monetária e cenário macroeconômico

Com a possível nova alta, o Banco Central consolida um ciclo de aperto na política monetária iniciado em setembro do ano passado, após a Selic ter permanecido em 10,5% ao ano entre junho e agosto. Desde então, foram promovidas cinco elevações: uma de 0,25 ponto, outra de 0,5 e três consecutivas de 1 ponto percentual.

A projeção para o encerramento de 2025 é que a Selic permaneça em 14,75% ao ano. Em 2026, o mercado prevê recuo para 12,5% e, nos anos seguintes, a taxa tende a cair para 10,5% (2027) e 10% (2028).

O Banco Central destaca que, embora haja sinais de moderação, a economia brasileira ainda apresenta aquecimento. A inflação geral e os chamados “núcleos de inflação” — que excluem itens com alta volatilidade como alimentos e energia — continuam elevados. O Copom sinalizou preocupação com a inflação de serviços e reforçou que seguirá acompanhando a condução da política fiscal do governo.

Impactos da Selic na economia

A elevação da Selic é uma medida tradicional para conter a inflação, pois encarece o crédito, desestimula o consumo e favorece a poupança. Contudo, juros elevados também podem desacelerar a economia. É importante lembrar que os bancos consideram ainda outros fatores na definição das taxas cobradas, como inadimplência, despesas administrativas e margem de lucro.

Por outro lado, quando a Selic é reduzida, o crédito tende a ficar mais barato, estimulando a produção e o consumo, o que pode aquecer a economia, mas também pressionar os preços.

Inflação e projeções

Segundo o Boletim Focus, a estimativa para a inflação oficial medida pelo IPCA caiu levemente de 5,55% para 5,53% neste ano. Para 2026, a previsão é de 4,51%, e para 2027 e 2028, os índices projetados são de 4% e 3,8%, respectivamente.

A meta de inflação para 2025, determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — ou seja, com teto de 4,5%. A projeção atual do mercado ultrapassa esse limite.

Em março, a inflação oficial foi de 0,56%, puxada principalmente pelos alimentos. O resultado mostrou desaceleração em relação a fevereiro, quando o índice foi de 1,31%. No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 5,48%.

PIB e dólar

A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro segue em 2% para 2025. Para 2026, a previsão é de 1,7%, enquanto para 2027 e 2028 o mercado projeta avanço de 2% ao ano. Em 2024, o país registrou crescimento de 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de expansão econômica.

Já em relação ao câmbio, a previsão é de que o dólar encerre 2025 cotado a R$ 5,86. Para 2026, a expectativa é que a moeda americana atinja R$ 5,91.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência a política monetária brasileira e seus impactos sobre a economia de Goiás, do Brasil e do mundo.

Autor # Gil Campos

Lidiane

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