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13 de agosto de 2025
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Copyright Corpo de Bombeiros/MG – Divulgação

Barragem pertencente à mineradora Samarco se rompeu no distrito de Bento Rodrigues, zona rural a 23 quilômetros de Mariana, em Minas Gerais, e inundou a região.

O julgamento na Inglaterra havia sido paralisado em 20 de dezembro para o recesso de fim de ano e foi retomado em 13 de janeiro. Nele, cerca de 620 mil atingidos, além de municípios, comunidades indígenas e quilombolas, empresas e instituições religiosas, processam a BHP Billiton, que tem sede em Londres. São listadas perdas de propriedades e de renda, aumento de despesas, impactos psicológicos, impactos decorrentes de deslocamento e falta de acesso à água e energia elétrica, entre outros prejuízos.

A ação, que tramita desde 2018, entrou na etapa de julgamento do mérito em outubro do ano passado. Ao final das audiências, que deverão se estender até o mês de março, os juízes irão determinar se há ou não responsabilidade da mineradora. Em caso positivo, o tribunal passará a analisar os pedidos de indenização individual, o que poderá se arrastar até o fim de 2026.

Há um acordo entre a BHP Billiton e a Vale para que, em caso de condenação, cada uma arque com 50% dos valores fixados. O escritório Pogust Goodhead, que representa os atingidos, pleiteia uma indenização a ser paga pelas mineradoras em torno de R$ 260 bilhões. Caso a sentença seja condenatória, os valores seriam pagos à vista.

Já no acordo de repactuação, as mineradoras se comprometeram a destinar R$ 100 bilhões em dinheiro novo. Deste total, R$ 6,1 bilhões seriam direcionados a 49 municípios, em parcelas anuais que se estendem por 20 anos. São listados especificamente os valores para cada um deles. A forma como os recursos foram divididos foi definida com base em proposta formulada pelo Coridoce (Consórcio Público de Defesa e Revitalização do Rio Doce), composto exatamente por municípios atingidos na tragédia.

Diferentes administrações, no entanto, consideram que o montante repartido é insuficiente. Essa é uma queixa do prefeito de Mariana, Juliano Duarte. O município faz jus à maior quantia, de R$ 1,22 bilhão. Duarte, no entanto, já se manifestou em diferentes ocasiões que considera o valor baixo diante dos danos suportados. Ele critica também o longo parcelamento, fazendo com que os valores cheguem a conta-gotas.

A Samarco informa em nota que 12 municípios já aderiram ao novo acordo e que, em dezembro, foram realizados repasses que somam R$ 26,8 milhões. Os recursos recebidos devem ser destinados para iniciativas variadas envolvendo temas variados fomento à agropecuária, melhoria de sistema viária, gestão de cultura e turismo, educação, saneamento e saúde. Há, no entanto, diferenças entre a lista dos municípios atingidos reconhecidos pelo acordo e a relação daqueles que estão incluídos no processo inglês.

Copyright Fundação Renova

Reflorestamento de áreas atingidas em Mariana

Córrego Novo (MG), Sobrália (MG), Conceição da Barra (ES) e São Mateus (ES) são os quatro que já tiveram a desistência confirmada no tribunal estrangeiro. Além deles, a Samarco confirma houve a adesão à repactuação foi formalizada por Ponte Nova (MG) que também buscava reparação na Inglaterra. O escritório Pogust Goodhead reitera que, até o momento, só recebeu quatro pedidos de desistência. Procurada pela Agência Brasil, a prefeitura de Ponte Nova (MG) não retornou ao contato para esclarecer se estava deixando o processo inglês.

Além dos cinco municípios, sete que já aderiram à repactuação – Iapu (MG), Santana do Paraíso (MG), Marliéria (MG), Anchieta (ES), Fundão (ES), Serra (ES) e Linhares (ES) – não figuravam na ação que tramita na Inglaterra. “A Samarco segue em diálogo com os demais municípios para viabilizar novos repasses e assegurar uma reparação definitiva dos danos provocados pelo rompimento”, acrescenta a nota divulgada pela mineradora.

Prazo máximo

Uma parte dos municípios pretende usar todo o prazo disponível para avaliar o cenário e tomar a decisão. De um lado, há expectativa de que a Samarco possa ser convencida a melhorar as condições previstas no acordo de repactuação, o que mudaria o cenário. De outro, também há conversas com o escritório Pogust Goodhead para uma melhor compreensão do prognóstico em torno do processo inglês.

O prefeito de Colatina (ES), Renzo Vasconcelos, é um dos que ainda avaliam as opções. Em resposta à Agência Brasil, a prefeitura informou que o prazo limite de 6 de março deve ser usado para tomar a decisão e que “recebeu, nesta semana, representantes do escritório inglês e das empresas envolvidas no rompimento da barragem”.

Copyright Tânia Rêgo/Agência Brasil

Novo distrito de Bento Rodrigues, Mariana, Minas Gerais.

No final do ano passado, quando o tribunal inglês iniciou seu recesso, os advogados das vítimas divulgaram um balanço positivo das últimas audiências. Eles consideraram que foram apresentadas evidências graves sobre falhas de governança e omissões de segurança relacionadas à barragem. “Documentos e depoimentos de diversas testemunhas mostraram que a BHP já tinha ciência dos riscos de rompimento desde 2014, mas não implementou evacuações preventivas em Bento Rodrigues, mesmo sabendo que uma ruptura inundaria a área em menos de 10 minutos”, registra nota assinada pelo escritório.

Procurada pela Agência Brasil, a BHP Billiton reiterou em nota a posição que vem apresentando desde o início ao tribunal inglês. “A ação é desnecessária, pois duplica e prejudica questões cobertas por processos judiciais perante as cortes brasileiras, pelos programas implementados pela Fundação Renova desde 2016 e pelo acordo recém-assinado no Brasil”.

Opções

Costurado após três anos de discussões, o acordo de repactuação buscou oferecer respostas aos impasses acumulados e aos milhares de processos judiciais questionando a atuação das mineradoras e da Fundação Renova. A entidade havia sido criada para administrar todas medidas reparatórias, conforme fixou um TTAC (Termo de Transação e Ajustamento de Conduta) firmado em 2016 entre as mineradoras, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. No entanto, após mais de nove anos, havia questionamentos envolvendo temas como indenizações individuais, reconstrução de comunidades destruídas, recuperação ambiental e outros itens.

O novo acordo de repactuação extingiu a Fundação Renova e estabeleceu novas medidas. Todos os signatários do TTAC e também as instituições de Justiça que atuam tanto em âmbito federal como nos dois estados – Ministério Público e Defensoria Pública – participaram das tratativas. A mesa, no entanto, não contou com representantes dos municípios. Esse é um fator que já gerou diversas manifestações de insatisfação entre os prefeitos.

Queixas similares têm os atingidos, que também não puderam indicar representantes para participar das discussões. Aqueles que aderiram à ação na Inglaterra estão igualmente entre duas opções: manter o pleito no tribunal estrangeiro ou aderir ao recém-criado Programa Indenizatório Definitivo (PID), que fixou a quantia de R$ 35 mil para indenização por danos morais e materiais de cada atingido. No caso de pescadores e agricultores, o valor sobe para R$ 95 mil.

A implementação do PID ainda não ocorreu. O prazo para a Samarco colocá-lo em funcionamento é de 150 dias contados a partir da homologação do acordo. Assim, a plataforma do programa deve ser disponibilizada até abril. Uma vez isso ocorra, os atingidos terão 90 dias para aderir. “Estará disponível para quem sofreu danos com o rompimento, mas ainda não recebeu indenização e atenda aos critérios de elegibilidade”, informa a mineradora.

Para o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragem), o PID está entre os pontos mais críticos da repactuação. Quando o acordo se tornou público, a entidade chegou a divulgar uma nota considerando que havia avanços como a extinção da Fundação Renova e a criação de fundos sob gestão do Estado, mas lamentou que os valores indenizatórios estavam aquém do necessário.

Processo criminal

Paralalemente as discussões sobre a reparação cível, a tramitação do processo criminal também deve ser retomada após o recesso da Justiça federal no Brasil. Está pendente de apreciação o recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra decisão que absolveu todos os réus em novembro do ano passado.

O processo criminal começou a tramitar em 2016 inicialmente com 22 réus. A Samarco, a Vale e a BHP Billiton também eram julgadas e poderiam ser penalizadas pelos crimes ambientais, assim como a VogBr, auditoria que assinou o laudo de estabilidade da barragem que se rompeu. No entanto, ao longo do tempo, foram concedidos habeas corpus a alguns denunciados. Além disso, houve alguns crimes prescritos e, em 2019, uma decisão judicial beneficiou os réus ao determinar o trancamento da ação penal para a acusação de homicídio qualificado. Prevaleceu a tese de que os indícios incluídos na denúncia apontavam as mortes como consequências do crime de inundação.

A decisão de novembro, proferida pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, absolveu todos os sete réus que ainda figuravam no processo por crimes ambientais, incluindo o ex-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi. Eles não respondiam mais por homicídio, apenas por crimes ambientais. Também foram absolvidas as três mineradoras e a VogBr.

O recurso foi apresentado pelo MPF no mês passado, e contesta o principal argumento da sentença: as provas apresentadas não permitiriam a identificação das condutas específicas de cada acusado.

O MPF defende que ficou comprovada a omissão de todos os réus, o que incrementou o risco da operação da barragem e culminou no seu rompimento, gerando danos ao meio ambiente e às populações. “As falhas individuais nas competências de determinadas pessoas são responsáveis pelo resultado e suficientes à demonstração da causalidade pelo aumento do risco”, sustentou.


Com informações da Agência Brasil



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) recebeu, na manhã desta sexta-feira, 24, o Fórum em Defesa dos Serviços e dos Servidores Públicos de Goiás, entidade que reúne 32 instituições sindicais. O encontro teve local no auditório 1 e teve por objetivo alinhar ideias em pensamentos de modo a valorizar a atuação dos servidores públicos estaduais. O encontro foi pautado pela deputada Bia de Lima (PT), que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego).

Representantes de categorias como Sintego, Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Goiás (Sindipúblico), Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Goiás (Sindsemp) e servidores do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), reuniram-se para debater o pagamento da data-base e os projetos de lei encaminhados pelo Poder Executivo que tratam do plano de carreira de servidores de diferentes órgãos e autarquias.

Bia de Lima pontuou que a dinâmica do projeto de lei encaminhado pela Governadoria, que garante o pagamento da data-base a partir de maio, prejudica os servidores. “Se a matéria foi aprovada em janeiro, porque iniciar os pagamentos somente em maio? O governo aprovou o percentual de reajuste, mas, com essa dinâmica, cinco meses serão perdidos. Sempre estive na coordenação em defesa do serviço e dos servidores públicos e por isso tive a iniciativa de reunir diversas categorias para discutir e rever alguns pontos dessa matéria que são prejudiciais para os servidores”.

Outra questão debatida foi a situação do Ipasgo. “Não adianta esconder os problemas. Há problemas gravíssimos, como a não cobrança da contrapartida. Então, vamos lutar pelo mandato classista, a recuperação das carreiras. Enfim, por todas essas questões, tomamos a iniciativa para discutir e definir o que é preciso ser feito para 2025 ser um ano de conquistas. Vamos pôr fim a esse cenário terrível para os servidores públicos”, encerrou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás confirmou a primeira morte por dengue registrada no estado em 2025. A vítima era moradora de Heitoraí, na região central de Goiás. Seis outras mortes estão sob investigação: quatro em Goiânia, uma em Mozarlândia e outra em São Simão. Atualmente, o estado tem 1.905 casos confirmados da doença.

Atualmente, 14 municípios goianos enfrentam situação de emergência devido ao aumento expressivo de casos de dengue. No último ano, Goiás passou por uma epidemia da doença, com 321 mil casos confirmados e 429 mortes.

Um alerta especial foi emitido após a confirmação de casos de dengue tipo 3 em três cidades goianas: Anápolis, Goiatuba e Rio Verde. Segundo o infectologista Marcelo Daher, a reintrodução deste sorotipo, que não circulava no Brasil há 17 anos, representa um grande risco.

Daher destacou ainda que o novo cenário é preocupante, especialmente porque pessoas que já contraíram os tipos 1 ou 2 da dengue podem ser infectadas novamente pelo tipo 3, o que amplia o número potencial de casos. Ele relembrou a epidemia de dengue tipo 2 do ano passado, considerada a maior do mundo, para ressaltar o impacto que o vírus pode ter.

Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos das demais variações do vírus, incluindo febre alta (acima de 38,5°C), dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos, dores musculares e articulares, manchas vermelhas na pele, náuseas, vômitos, mal-estar e falta de apetite.

O especialista enfatizou a relevância da vacinação, que protege contra os quatro sorotipos da dengue. A vacina está disponível tanto na rede pública quanto na privada, mas a adesão ainda é baixa. Em Rio Verde, apenas 24% das pessoas elegíveis buscaram a primeira dose nos postos de saúde. O público-alvo definido pelo Ministério da Saúde são crianças de 10 a 14 anos.

A subsecretária de Vigilância da Saúde, Flúvia Amorim, explicou que as ações de controle continuarão a ser intensificadas, com foco na redução de criadouros do mosquito, no incentivo à hidratação precoce e na orientação da população para evitar a automedicação e buscar atendimento médico ao apresentar sintomas.

Além disso, a Secretaria de Saúde de Goiás anunciou um reforço no monitoramento dos casos e nas ações de controle realizadas pelos municípios, capacitando servidores e oferecendo suporte às prefeituras. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também estão envolvidos nas iniciativas.

Para 2025, o governo estadual pretende adotar a borrifação domiciliar, uma estratégia que utiliza inseticidas aplicados nas paredes de casas em áreas de grande aglomeração. Esse método oferece proteção prolongada contra o mosquito transmissor.

Autor Agatha Castro


Natural de BH, ele vendeu casa e moto para custear travessia na fronteira mexicana; após 8 meses preso, retornou ao Brasil em voo com outros 87 deportados

Carlos Vinícius de Jesus, 29 anos, vendeu todos os bens e gastou R$ 170 mil para tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos. Em entrevista ao g1, ele relatou que ficou 8 meses preso na fronteira antes de retornar ao Brasil com outros 87 deportados no sábado (25.jan.2025).

Natural de Belo Horizonte, o frentista morava em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando decidiu deixar o país em maio de 2024. “Juntei dinheiro a vida toda, desde os 18 anos. Vendi a moto, a casa, vendi tudo”, disse.

A motivação era comprar uma casa para os filhos, de 9 e 8 anos, que vivem de aluguel. “Queria ajudar minha mãe também. Eu estava trabalhando só para pagar conta”, afirmou.

Jesus gastou US$ 30.000 sem utilizar serviços de coiotes. Saiu de São Paulo, passou pelo Panamá e Guatemala, onde atravessou de barco até Tijuana, no México.

“Andei a pé mais de 8 horas dentro do mato. Depois atravessei um rio e fui preso“, relatou. Em San Diego, na Califórnia, passou 8 dias em uma “sala do gelo”, ambiente com temperatura muito baixa. “Fui preso que nem cachorro. Lá eles não tratam ninguém bem. Eles são anti-imigrantes”, descreveu.

Vestindo uma camiseta com os dizeres “Ore, espere e confie”, o frentista disse que manteve a fé durante a detenção. “Nunca deixei de acreditar em Deus. Orava e confiava”, afirmou.

De volta ao Brasil, celebrou o reencontro com a comida caseira. “Jantei carne assada, arroz, feijão e salada. Em 8 meses, praticamente não comi carne”, contou.

Brasil pedirá explicações aos EUA

O Itamaraty disse neste domingo (26.jan.2025) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedirá explicações à administração do presidente Donald Trump (Partido Republicano) sobre o tratamento “degradante” dado aos brasileiros deportados dos Estados Unidos.

O grupo, que chegou ao Brasil na 6ª feira (24.jan), foi transportado algemado. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou que as algemas fossem retiradas quando o avião pousou em território brasileiro. O procedimento, que é padrão nos EUA, foi criticado por integrantes do governo do presidente Lula.

Segundo apuração do Poder360, os deportados são brasileiros que, em sua maioria, foram presos nos EUA por estarem no país de forma irregular e não podem mais recorrer à Justiça norte-americana.

Nos Estados Unidos, quando alguém fica sob a custódia do Estado por ter cometido uma infração –inclusive ter entrado no país ilegalmente–, o procedimento padrão é ser algemado ao ser transportado de um local para outro. Não importa a gravidade do delito: todos precisam ter os movimentos limitados. Em alguns casos, as algemas são colocadas nos pulsos e nos tornozelos de quem está detido. Isso é feito para proteger os agentes policiais de eventuais ataques das pessoas presas –inclusive durante voos, como foi o caso do avião que trouxe os brasileiros que estavam ilegais nos EUA de volta para o Brasil.

Como em Manaus foi uma aeronave da FAB que continuou o trajeto até Belo Horizonte, os deportados já estavam sob jurisdição brasileira e não seria mais necessário usar algemas nem seguir os procedimentos legais dos EUA. A rigor, a ordem do Ministério da Justiça apenas expressou algo que já aconteceria de qualquer forma.

Os brasileiros fazem parte da 1ª leva de deportações ao país após a posse do presidente Donald Trump (Partido Republicano), na 2ª feira (20.jan). Estas deportações, no entanto, são parte de um acordo firmado em 2018, durante o governo do então presidente Michel Temer (MDB), com início em 2019. Ou seja, não têm relação com as medidas assinadas pelo republicano.

Conforme mostrou o Poder360, o governo de Joe Biden (Partido Democrata) deportou mais brasileiros do que os de Barack Obama (Partido Democrata) e de Donald Trump. De 2021 a 2024, foram deportados 7.168 brasileiros, o que corresponde a 1,31% do total de deportações, que somaram 545.252.



Autor Poder360 ·


Recebeu sanção do Poder Executivo a Lei Estadual nº 23.242, de 23 de janeiro de 2025 (originalmente projeto de lei nº 764/25), de autoria da Governadoria, que regulamenta os serviços locais de gás canalizado no Estado. A proposta estabelece diretrizes para a exploração direta ou por meio de concessão, com o objetivo de equilibrar o fornecimento de gás natural e promover a concorrência no mercado.

De acordo com a Secretaria-Geral de Governo, a lei busca enfrentar desafios estruturais do mercado de gás natural no Brasil, como monopólio, falta de competição e regulação de preços. Para isso, inspira-se em iniciativas federais como os Programas Gás para Crescer (2016) e Novo Mercado de Gás (2019), que abriram caminho para um setor mais dinâmico e competitivo em nível nacional.

A sanção da medida pode trazer diversos benefícios, incluindo diversificação energética para ampliar o acesso ao gás natural em diferentes regiões do Estado; desenvolvimento econômico por meio da atração de investimentos privados e incentivo à criação de novos negócios; redução da poluição urbana com substituição de combustíveis mais poluentes pelo gás natural; e maior acesso e eficiência por meio da ampliação dos serviços de gás canalizado com foco na satisfação do consumidor.

A matéria também está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, com destaque para o ODS-7, que promove energia limpa e acessível. A proposta prioriza critérios como sustentabilidade, inovação e eficiência. Além disso, não prevê criação ou aumento de despesas para o Estado, focando exclusivamente na captação de recursos da iniciativa privada.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Um voo com 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos pousou no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, Minas Gerais, na noite desse sábado (25/1). Os passageiros passaram pelo processo de deportação ainda na gestão de Joe Biden, mas saíram do país em um outro avião, fretado pelo governo americano, com algemas e correntes.

A aeronave precisou pousar em Manaus, no Amazonas, para abastecer na noite de sexta-feira (24/1), mas os tripulantes perceberam problemas técnicos e cancelaram o voo seguinte, que iria até a cidade mineira. No entanto, a forma como as pessoas foram presas gerou indignação em representantes do governo brasileiro, que enviou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e ordenou a imediata soltura de seus cidadãos.

Conforme relatos, o voo organizado pelos EUA tinha condições precárias e fez uma parada adicional no Panamá antes de chegar ao Amazonas. Alguns dos brasileiros afirmaram ainda ter sofrido agressões dos agentes americanos durante o trajeto.

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o incidente é um “flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”.

Os deportados foram acolhidos na área restrita do aeroporto de Manaus, onde receberam comida, água, colchões e acesso a banheiros com chuveiros antes de seguirem viagem.

Ainda dentro do avião, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, afirmou que os países podem ter suas políticas de imigração, mas nada justifica que eles violem os direitos humanos.

“Bem-vindos ao nosso país, bem-vindos a Minas Gerais. Estou aqui a pedido do presidente Lula para acompanhar o desembarque de vocês, para fazer essa recepção. O nosso posicionamento é que os países podem ter suas políticas imigratórias, mas nunca violar os direitos humanos de ninguém e, especialmente, eu tenho um olhar para as crianças. Então, eu queria pedir que as famílias com crianças tenham prioridade aqui nesse desembarque”, declarou.

Nota oficial do governo brasileiro

Na manhã deste sábado (25), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre uma tentativa de autoridades dos Estados Unidos de manter cidadãos brasileiros algemados durante o voo de deportação para o Brasil. A situação foi comunicada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues.

O voo, que tinha como destino o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, precisou fazer um pouso de emergência na noite desta sexta-feira (24), em Manaus (AM), devido a problemas técnicos.

Por orientação de Lewandowski, a Polícia Federal recepcionou os brasileiros e determinou às autoridades e representantes do governo norte-americano a imediata retirada das algemas.

O ministro destacou ao presidente o flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros.

Ao tomar conhecimento da situação, o presidente Lula determinou que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) fosse mobilizada para transportar os brasileiros até o destino final, de modo a garantir que possam completar a viagem com dignidade e segurança.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública enfatiza que a dignidade da pessoa humana é um princípio basilar da Constituição Federal e um dos pilares do Estado Democrático de Direito, configurando valores inegociáveis.

Autor Agatha Castro


Vários brasileiros que estavam sendo deportados dos Estados Unidos para o Brasil em 24 de janeiro de 2025 fizeram um protesto quando o avião que os trazia fez uma escala em Manaus (AM). Reclamavam do calor interno no equipamento. Alguns acionaram a porta de emergência, saíram e fizeram um protesto andando sobre a asa do avião.

A saída de emergência, uma vez acionada, torna difícil a aeronave se preparada para continuar o voo. Uma série de procedimentos de segurança precisam ser seguidos antes que o avião possa seguir viagem. Há áreas na asa em que é proibido caminhar porque a peça pode ficar danificada.

Nas imagens divulgadas na internet, é possível ver vários brasileiros sobre a asa do avião, protestando.

Em entrevista, o passageiro deportado Carlos Vinícius de Jesus, da cidade de Vespasiano (MG), diz o seguinte: “A hélice não estava funcionando, ele não ligavam o ar-condicionado. Tivemos que abrir as portas. Tinha criança passando mal, tinha senhores de idade. Eu tive que subir em cima da hélice”. Na realidade, o brasileiro se confundiu ao dizer que fixou sobre a hélice do avião. As imagens mostram que os que protestaram estavam sobre a asa.

Outro passageiro do grupo dos deportados, Jefferson Maia, relata ter sido agredido por um dos agentes da imigração dos EUA. Dá a entender que a agressão foi com o agente o agarrando pelo pescoço em reação aos protestos dentro do avião quando o equipamento fazia a escala em Manaus. “Até que conseguiram tirar a trava de segurança [da porta de emergência] e saímos para fora, pela asa do avião”, relata Jefferson.

Esta reportagem receberá mais informações.



Autor Poder360 ·


O primeiro mês do ano é marcado pela realização de importantes campanhas de conscientização sobre questões relacionadas à saúde. Uma delas é o Janeiro Branco, que trata dos cuidados com a saúde mental. A outra, o Janeiro Roxo, trata do combate à hanseníase, também conhecida como lepra. Por ser contagiosa, a doença costuma ser alvo de preconceitos e estigma. Mas a enfermidade tem cura e o tratamento pode ser facilmente acessado de forma gratuita nas unidades básicas de saúde da rede pública. 

A campanha tem por objetivo justamente desmistificar os preconceitos e orientar a população sobre a importância de se buscar o tratamento precoce em caso de contágio com a doença. O último domingo de janeiro foi eleito como o Dia Mundial da Hanseníase. Neste ano, a data cai neste domingo, 26.

Uma boa forma de combater a moléstia e alcançar a cura é manter a atenção no aparecimento dos primeiros sintomas. Em geral, eles envolvem a perda da sensibilidade da pele, que pode vir ou não associada à perda ou comprometimento dos movimentos. Caso não tratada a tempo, a doença pode evoluir para a amputação de membros do corpo.

Vale lembrar que a hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, que afeta os nervos. O contato próximo e contínuo com o paciente não tratado é a principal forma de transmissão da infecção. 

Segundo informações da equipe de Saúde e Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, em 2019, foram diagnosticados mais de 27 mil novos casos da doença, com 5% das incidências atingindo a população abaixo de 15 anos. O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em número de ocorrências, sendo também o responsável por 90% dos registros da enfermidade nas Américas.  

Na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o deputado Antônio Gomide (PT) apresentou, na atual Legislatura, um projeto de lei propondo a concessão de pensão especial aos filhos de pessoas atingidas pela doença e submetidas a isolamento compulsório no Estado. A matéria, que tramita sob o processo de nº 173/23, recebeu a validação definitiva do Plenário da Casa, em novembro de 2023, mas foi integralmente vetada pela Governadoria. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprovou relatório favorável à manutenção do veto, que aguarda, agora, a devida apreciação plenária. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Três homens foram presos em Formosa, Entorno de Brasília, suspeitos de matar o fazendeiro Luiz Carlos de Lima, após invadir sua fazenda, se passar por policiais. Na ocasião, eles ainda teriam mantido 10 pessoas como reféns. O crime ocorreu em agosto de 2024, mas os investigados foram detidos na última sexta-feira (24/1) pela Operação Isca, realizada pela Polícia Civil de Formosa e Planaltina de Goiás, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O delegado responsável pelo caso, Danilo Meneses, explicou que os suspeitos invadiram a fazenda se passando por policiais ao usar trajes operacionais e portar armas de fogo. Eles renderam 10 pessoas e as mantiveram reféns por cerca de seis horas. A vítima, Luiz Carlos, chegou ao local e foi agredida antes de ser morta pelos criminosos.

Após o homicídio, os homens fugiram em um carro Volkswagen Gol de cor branca. Durante a operação, a polícia apreendeu munições de calibre .380, um rifle calibre .22LR e o veículo utilizado na fuga.

O nome da operação se refere à forma como os investigados teriam atraído o dono da fazenda. Um dos funcionários foi obrigado a cortar a correia de uma caminhonete e pedir uma nova para Luiz Carlos, que foi morto no local.

Um quarto suspeito, identificado como Jorge Luis Pereira Silva, está foragido e é procurado pela polícia. Sua imagem foi divulgada, pois ele é considerado de interesse público para o cumprimento do mandado de prisão.

Danilo Meneses informa que as investigações devem continuar para identificar outros envolvidos e apurar a existência de mandantes da ação criminosa.

4 suspeitos de assassinato são presos em Goiânia

Na madrugada de sexta-feira (24/1), dois homens foram mortos a tiros à queima-roupa em frente a uma tabacaria no Bairro Vera Cruz, em Goiânia. Quatro suspeitos de estarem envolvidos no crime foram presos pela Polícia Militar na tarde do mesmo dia, por volta das 12h, no Bairro Vera Cruz.

O homicídio ocorreu por volta das 2h30. Uma câmera de segurança da região registrou a execução de uma das vítimas, que foi abordada e assassinada por um dos suspeitos. Segundo a PM, durante o confronto, dois homens dispararam contra as vítimas, com um atirando em cada uma delas, enquanto o terceiro suspeito dirigia o carro usado na fuga.

De acordo com o tenente César Chicaroli, das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), a motivação do crime foi uma ameaça feita pelas vítimas ao mandante da execução, que ocorreu durante uma discussão na tabacaria.

“Conseguimos identificar e prender tanto o mandante do crime, quanto os executores”, afirmou Chicaroli.

A PM informou que um dos mortos e um dos executores já tinham passagens pela polícia. Além das prisões, a Rotam apreendeu o carro utilizado pelos criminosos e duas armas de fogo que foram usadas na execução. Os presos foram levados para a Central de Flagrantes.

Operação prende 2 homens por torturar suposto autor de roubo

Dois homens foram presos em flagrante em Abadia de Goiânia, suspeitos de torturar um suposto suspeito de roubar materiais de construção em uma ferragista. A operação intitulada Tolerância Talião ocorreu na manhã desta quinta-feira (23/1) pela Polícia Civil de Goiás.

O caso teve início no dia 20 de janeiro de 2025, quando ocorreram furtos de ferramentas de construção. Três homens, proprietários dos objetos furtados, ouviram boatos de que o autor do crime seria um homem de 32 anos. Em resposta a essa suspeita, na madrugada de 23 de janeiro, o trio invadiu a casa do suspeito onde teriam cometido o crime.

Durante a invasão, a vítima foi torturada pelos agressores. Eles usaram fios de cobre, pedaços de madeira, socos, esganaduras e chutes para tentar forçar uma confissão sobre o furto das ferramentas. O objetivo era que o homem entregasse as ferramentas roubadas, mas, apesar das agressões, a vítima não admitiu ter cometido o crime.

A tortura aconteceu por cerca de 20 minutos, sendo interrompida apenas quando vizinhos ameaçaram chamar a polícia. Após a agressão, a vítima foi deixada com diversos ferimentos e cortes e, ao amanhecer, se dirigiu até uma unidade de saúde em Abadia de Goiás para receber atendimento médico.

Dois dos suspeitos foram identificados, um homem de 27 anos e outro de 33. Eles foram presos nesta operação rápida e autuados em flagrante pelos crimes de tortura.

Autor Agatha Castro


Em evento com 4.500 pessoas, dono do X pede mobilização de eleitores para Alternativa para a Alemanha; partido é investigado por extremismo

O bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, participou por videoconferência de um comício do partido de direita AfD (Alternativa para a Alemanha), neste sábado (25.jan.2025), em Halle, Alemanha. O evento reuniu cerca de 4.500 apoiadores.

Durante sua participação, Musk afirmou: “É bom ter orgulho de ser alemão. Lutem por um futuro brilhante para a Alemanha”. Ele também classificou o AfD como “a melhor esperança para a Alemanha”.

O bilionário incentivou os eleitores a mobilizarem votos para a legenda. “Vá lá, fale com as pessoas… um voto de cada vez. Há uma necessidade de mudança, ela tem que acontecer. Esta eleição é tão importante… o futuro da civilização pode depender disso. Quando algo é tão relevante, você precisa fazer de tudo para convencer as pessoas a votarem no AfD”.

A eleição antecipada, marcada para 23 de fevereiro, foi convocada depois do atual chanceler, Olaf Scholz, perder um voto de confiança no Parlamento em dezembro. O pleito deveria ser realizado apenas em setembro, mas a crise política adiantou o calendário eleitoral.

Acusações de apologia ao nazismo

A participação de Musk no comício se dá durante críticas a um gesto feito por ele durante a posse de Donald Trump (Partido Republicano), que foi interpretado por muitos como uma saudação nazista. O episódio gerou protestos na Alemanha, incluindo a projeção de imagens do bilionário com a palavra “Heil” em uma fábrica da Tesla no país.

Na ocasião, Musk pôs a mão no coração e estendeu o braço direito com a palma da mão aberta para baixo e com os dedos juntos em direção ao público. O gesto, que ele afirma ter representado um coração jogado à plateia, foi interpretado como nazista por parte da imprensa, políticos e organizações não governamentais.

Assista ao momento do discurso em que Musk faz o gesto (35s):

Alinhamento com o AfD

Musk tem demonstrado apoio explícito ao AfD, que aparece com cerca de 20% das intenções de voto para fevereiro, mas enfrenta resistência de outros partidos devido às investigações por “extremismo” de direita conduzidas pela inteligência alemã.

Além de participar do comício, o bilionário promoveu um debate com Alice Weidel, principal candidata do AfD, na sua plataforma X.



Autor Poder360 ·